Portugal poderá fechar 2025 com quase 170 mil casas vendidas, aproximando-se de um novo máximo anual, ao mesmo tempo que o mercado começa a dar sinais de abrandamento devido ao aumento continuado dos preços e à perda de poder de compra das famílias. Em paralelo, estudos recentes mostram um desfasamento de cerca de 67% entre o preço médio dos imóveis anunciados – na ordem dos 387 mil euros – e a capacidade real de pagamento dos portugueses, o que ajuda a explicar porque tantos potenciais compradores estão a ficar fora do mercado.
Os dados de 2025 confirmam que Portugal continua a ser um “país de proprietários”, com uma larga maioria da população a viver em casa própria, mas essa realidade está a tornar‑se cada vez mais difícil de reproduzir para jovens e famílias que procuram a primeira habitação. Em muitas zonas urbanas, os imóveis ficam online poucos dias antes de serem reservados, enquanto as rendas sobem a um ritmo mais lento que os preços de venda, pressionando o orçamento familiar e desviando uma parte da procura para o interior e cidades médias como Amarante.
Neste contexto, o papel do consultor imobiliário deixa de ser apenas “mostrar casas” e passa a ser o de um verdadeiro estratega: ajudar o comprador a alinhar expectativas com o seu orçamento, identificar oportunidades fora dos centros óbvios e negociar com base em dados de mercado atualizados, não apenas em perceções. Para quem pretende vender, 2025 pode ser um excelente momento para capitalizar a valorização acumulada do imóvel, desde que o preço seja bem posicionado face à concorrência local e haja uma estratégia de comunicação profissional, com avaliação rigorosa e apoio em todo o processo documental.
Do lado da opinião, este artigo pode sublinhar uma mensagem clara: um mercado que vende perto de 170 mil casas por ano não está “parado”, mas está a afastar silenciosamente uma parte significativa dos portugueses que não consegue acompanhar a escalada dos preços. Aqui entra a proposta de valor da PKM Consultores by Patrick Morais: aconselhar famílias e investidores a fazerem contas ao cêntimo, comparar cenários (comprar agora, arrendar, esperar, investir no interior) e transformar um mercado difícil num processo mais consciente e sustentável, onde cada decisão é tomada com informação e não por impulso.


